PARCERIAS DE JORNALISMO (CREA-CROSS-2026-JOURPART)
Data de Abertura23/10/2025
Data Limite04/02/2026
Idioma da Candidatura - AntigoInglês
Valor Máximo2.500.000,00 €
Percentagem de Financiamento90%
EstadoAberto
EstadoAberto
Quem
Para ser elegível, os candidatos (beneficiários e entidades afiliadas) devem
- Ser pessoas coletivas (entidades públicas ou privadas)
- Estar estabelecidos num dos países elegíveis, ou seja: Países Participantes do Creative Europe:
- Estados-Membros da UE (incluindo países e territórios ultramarinos (PTUs))
- países não pertencentes à UE: países do EEE listados e países associados ao Programa Creative Europe ou países em negociações em curso para um acordo de associação e onde o acordo entra em vigor antes da assinatura do subsídio (lista de países participantes)
Composição do consórcio
- Para o Tópico 1 "NOTÍCIAS - Parcerias Jornalísticas - Colaborações": As propostas devem ser submetidas por um consórcio de pelo menos 3 candidatos (beneficiários; não entidades afiliadas), que cumpra as seguintes condições:
- mínimo de 3 entidades independentes de 3 países elegíveis diferentes
- Os consórcios podem incluir meios de comunicação sem fins lucrativos, públicos e privados (incluindo imprensa escrita/online, rádio/podcasts, TV, etc) bem como outras organizações focadas nos meios de comunicação (incluindo associações de media, ONGs, fundos jornalísticos e organizações de formação focadas em profissionais dos media, etc).
- Para o Tópico 2 "NOTÍCIAS - Parcerias Jornalísticas - Pluralismo":
- São permitidas candidaturas de candidatos únicos (beneficiários únicos), bem como propostas submetidas por um consórcio de pelo menos 2 candidatos (beneficiários; não entidades afiliadas).
- O concurso está aberto a organizações ativas no setor dos media (incluindo associações de media, ONGs, organizações sem fins lucrativos, organizações da sociedade civil, autoridades públicas, organizações internacionais, universidades, centros de investigação, fundos jornalísticos e organizações de formação focadas em profissionais dos media, entidades com fins lucrativos, fundações, etc).
Elegibilidade
TÓPICO 1 - “Parcerias no Jornalismo - Colaborações”
Principais Prioridades
Os projetos devem focar-se em formas de desenvolver transformações colaborativas, do ponto de vista empresarial, tecnológico e/ou de produção.
Os projetos podem visar desenvolver, entre outros, melhores modelos de receita e monetização, novas abordagens ao desenvolvimento de audiências, construção de comunidades e marketing, desenvolvimento de padrões profissionais/técnicos comuns, novos tipos de redações, redes de sindicalização ou outros modelos para troca de conteúdo/dados entre meios de comunicação na UE, ou fornecer assistência a pequenas organizações de mídia. Podem visar aumentar a eficiência e a qualidade da reportagem através de colaborações jornalísticas inovadoras. Os projetos podem testar métodos e formatos de produção inovadores, ou contribuir para padrões de produção de mídia de alta qualidade de outras formas colaborativas. Os projetos podem visar aumentar as trocas das melhores práticas entre jornalistas e otimizar fluxos de trabalho para os gêneros jornalísticos que requerem mais tempo e recursos.
As propostas podem abordar uma ou mais das prioridades mencionadas acima, se relevantes e com base na análise das necessidades do (sub)setor escolhido. A proposta deve fornecer esta análise de necessidades e explicar como as atividades propostas contribuirão para enfrentar os desafios identificados.
Atividades
As atividades podem incluir eventos, formações online e workshops para profissionais de mídia, programas de intercâmbio, esquemas de mentoria, mapeamento das melhores práticas, desenvolvimento de padrões técnicos em toda a indústria, desenvolvimento de diretrizes e padrões editoriais, produção de guias práticos, desenvolvimento e teste de plataformas e soluções técnicas para trocar ideias e melhores práticas, atividades promocionais, ou outras atividades que visem manter a viabilidade do setor. É encorajada a partilha das melhores práticas entre operadores nos mercados/mídias/países/regiões com características diferentes e diversas (em termos de idiomas, volumes de produção, tamanhos, níveis de digitalização, etc.), para promover a aprendizagem mútua. Os candidatos são encorajados a considerar atividades que apoiem setores de mídia que não têm meios para se adaptar ao ambiente digital.
O apoio financeiro a terceiros será aceite em projetos que prevejam programas de intercâmbio para jornalistas e outros profissionais de mídia, apoio para participar em formações ou eventos, apoio a jornalistas e meios de comunicação para projetos jornalísticos colaborativos, apoio para aconselhamento jurídico, apoio para a aquisição, desenvolvimento ou manutenção de ferramentas técnicas para jornalismo colaborativo, apoio para eventos nestes campos e/ou prémios para colaboração ou inovação. Nestes casos, os candidatos devem definir os termos sob os quais este apoio financeiro a terceiros ocorreria e garantir um processo justo e transparente.
Em todos os casos, a escolha das atividades deve ser baseada no seu potencial para instilar mudanças sistémicas no subsector escolhido.
Os projetos devem incluir entregáveis concretos e estabelecer indicadores de desempenho claros, objetivamente verificáveis e quantificáveis a médio prazo e no final do projeto. O impacto estimado deve ser mais preciso do que a soma dos canais de distribuição disponíveis e deve ser fundamentado por um plano detalhado de alcance, bem como por provas de interesse dos grupos-alvo.
Todos os projetos precisam respeitar padrões de mídia profissionais amplamente aceites. Os padrões escolhidos e os mecanismos relevantes para garantir a sua aplicação devem ser indicados na proposta e confirmados com uma Declaração assinada sobre Padrões & Independência (Anexada ao Formulário de Candid
O que
Âmbito
Os setores europeus dos media desempenham um papel crucial e valioso na Europa. No entanto, estão a enfrentar múltiplos desafios. Parcialmente como resultado da mudança digital, com os leitores a migrarem para fontes online e os meios de comunicação tradicionais a perderem receitas publicitárias, a sustentabilidade económica do jornalismo profissional tem sido posta em causa. Muitos media a nível local, bem como aqueles que colocam a sua missão de interesse público antes dos lucros, tiveram de encerrar, enfraquecendo o pluralismo mediático e colocando riscos para o bom funcionamento da democracia.
Tópico 1. “Parcerias no Jornalismo - Colaborações” procura ajudar o setor mais amplo dos media europeus a tornar-se mais sustentável e resiliente, incluindo os pequenos media. Está previsto apoio para projetos colaborativos dentro e entre qualquer setor e/ou género de media que visem melhorar a cooperação, ajudar os media a adaptarem-se às novas realidades económicas e de consumo e instilar mudanças sistémicas nesse setor.
Tópico 2. “Parcerias no Jornalismo - Pluralismo” abrange setores mediáticos que são particularmente relevantes para a democracia. Alguns setores que desempenham um papel importante no debate democrático não têm os meios para se adaptarem ao ambiente digital, e fenómenos como a redução de redações ou desertos mediáticos podem levar a uma deterioração do pluralismo. Assim, é necessário apoio para que melhorem a sua posição, adaptem os seus métodos, continuem a fornecer uma fonte de reportagem original em primeira mão aos cidadãos, ajudem a responsabilizar os decisores e, em última análise, contribuam para um setor mais diversificado e independente.
Financiamento
Duração do projeto: 24 meses (as extensões são possíveis, se devidamente justificadas e através de uma alteração).
O orçamento disponível para o concurso é de 13.800.000,00 €.
- Para o tópico 1: 6.900.000,00 €
- para o Tópico 2: 6.900.000,00 €
Orçamento do projeto (montante máximo do subsídio):
- para o Tópico 1: 2.000.000,00 € por projeto;
- para o Tópico 2: 2.500.000,00 € por projeto.
Os custos serão reembolsados à taxa de financiamento fixada no Acordo de Subvenção:
- para o Tópico 1: 80%;
- para o Tópico 2: 90%.
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