O mundo de hoje está cada vez mais sob pressão. Eventos extremos, incluindo incêndios florestais, inundações e furacões, tornaram-se um assustador novo normal. Temperaturas mais altas, poluição do ar e tempestades violentas estão a causar perigos imediatos e ameaçadores para a vida de todos os cidadãos, incluindo dificuldades respiratórias, desnutrição e maior risco de doenças infecciosas. As alterações climáticas representam um desafio para os países da Europa e do mundo, sendo os meios de comunicação social uma importante fonte de informação sobre o tema. Contudo, os meios de comunicação não se limitam a abordar as mudanças ecológicas ou a ciência climática, mas concentram-se predominantemente na dimensão social das alterações climáticas: enfatizam como os seres humanos estão conscientes, são afetados, combatem ou causam as alterações climáticas.

As tecnologias digitais tornaram os meios de comunicação verdadeiramente omnipresentes. Quer tenham origem em publicações estabelecidas ou sejam criados por utilizadores, os conteúdos mediáticos permeiam e informam todos os aspetos da nossa vida. No entanto, para tirar o máximo partido da riqueza de conteúdos disponíveis, as pessoas precisam de saber distinguir o que desejam do que não desejam, o que é adequado do que não é. Precisam de um mapa e uma bússola para colher os benefícios e combater os riscos de navegar num oceano que parece, ao mesmo tempo, atrativo e ameaçador.