Atividades que podem ser financiadas:

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NEWS – Parcerias de Jornalismo – Colaborações

 Este tópico procura ajudar o setor europeu dos meios de comunicação social a tornar-se mais sustentável e resiliente, incluindo os pequenos meios de comunicação social. Está previsto o apoio a projetos colaborativos no (sub)setor e/ou género dos meios de comunicação social e entre estes que visem reforçar a cooperação, ajudar os meios de comunicação social a adaptarem-se às novas realidades económicas e de consumo e incutir mudanças sistémicas em todo o setor.

Os projetos devem focar-se em formas de desenvolver a transformação colaborativa, a partir de um negócio, do ponto de vista tecnológico e/ou de conteúdo. Os projetos podem ter por objetivo desenvolver, nomeadamente, melhores modelos de receitas e monetização, novas abordagens para o desenvolvimento de audiências, criação de comunidades e marketing, desenvolvimento de normas profissionais/técnicas comuns, novos tipos de redações, redes de distribuição ou outros modelos de intercâmbio de conteúdos/dados entre meios de comunicação social em toda a UE, ou prestar assistência a pequenas organizações de comunicação social. Em termos de conteúdo, podem ter como objetivo aumentar a eficiência e a qualidade da reportagem através de colaborações jornalísticas inovadoras. Os projetos podem testar métodos e formatos de produção inovadores ou contribuir para normas de produção de meios de comunicação de elevada qualidade de outras formas colaborativas. Os projetos podem ter como objetivo aumentar o intercâmbio de boas práticas entre jornalistas e otimizar os fluxos de trabalho para os géneros de jornalismo que exigem mais tempo e recursos.

As propostas podem incidir numa ou mais das prioridades acima descritas, se for caso disso, e com base na análise das necessidades. Para o efeito, os projetos podem incluir eventos, ações de formação em linha e seminários para profissionais dos meios de comunicação social, programas de intercâmbio, programas de mentoria, levantamento das melhores práticas, desenvolvimento de normas técnicas à escala setorial, elaboração de orientações e normas editoriais, produção de guias práticos, desenvolvimento e ensaio de plataformas e soluções técnicas para o intercâmbio de ideias e boas práticas, atividades promocionais ou outras atividades que visem manter a viabilidade do setor.

Será aceite apoio financeiro a terceiros em projetos que prevejam programas de intercâmbio para jornalistas e outros profissionais dos meios de comunicação social, apoio para participar em formações ou eventos, apoio a jornalistas e meios de comunicação social para projetos jornalísticos colaborativos, apoio a aconselhamento jurídico, apoio à aquisição, desenvolvimento ou manutenção de ferramentas técnicas para o jornalismo colaborativo, apoio a eventos nestes domínios e/ou prémios de colaboração ou inovação. Nesses casos, os requerentes devem definir as condições em que esse apoio financeiro a terceiros terá lugar e assegurar um processo justo e transparente. (consultar também a secção “Atividades elegíveis”)

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NEWS – Parcerias de Jornalismo – Pluralismo

Este tópico abrange sectores dos meios de comunicação social que são particularmente relevantes para a democracia. Certos setores que desempenham um papel importante no debate democrático carecem de meios para se adaptarem ao ambiente digital, e fenómenos como a diminuição das redações ou os desertos dos meios de comunicação social podem conduzir a uma deterioração do pluralismo. É, pois, necessário apoio para que melhorem a sua posição, adaptem os seus métodos, continuem a fornecer uma fonte em primeira mão de relatórios originais aos cidadãos, ajudem a manter os decisores responsáveis e, em última análise, contribuam para um setor mais diversificado e independente. As propostas devem criar regimes de financiamento para entidades de comunicação social e jornalismo independente. Podem ser propostas atividades de acompanhamento. As organizações candidatas devem estar em condições de criar regimes de financiamento (apoio a terceiros) dirigidos a meios de comunicação social, organizações e, se necessário, profissionais, e de forma a melhorar o panorama pluralista dos meios de comunicação social em toda a União Europeia. As organizações sem fins lucrativos e as organizações da sociedade civil são particularmente incentivadas a candidatar-se.

As atividades propostas devem centrar-se nos setores dos meios de comunicação social de especial relevância para a democracia e a participação cívica, ou seja, no papel que desempenham no reforço da democracia, na configuração do debate público e na obtenção de benefícios para as suas audiências e comunidades, em vez de se centrarem apenas no lucro. Para efeitos do presente convite à apresentação de propostas, estes setores são, em especial:

• Meios de comunicação locais e regionais
• Jornalismo independente e de investigação
• Organizações que prestam notícias de interesse público/jornalismo de serviço público (tais como jornalismo e meios de comunicação comunitários, jurídicos e cívicos, ou notícias que aumentem a transparência sobre os meios de comunicação social).

Os candidatos devem apresentar, desenvolver e implementar regimes de financiamento. Estes regimes de financiamento assumem a forma de apoio financeiro a terceiros. Centrar-se-ão em atividades que contribuam para apoiar, melhorar ou transformar o trabalho das partes visadas. As atividades podem consistir em:

• Produção editorial, cobertura e inovações
• O desenvolvimento de padrões de governança e descuidos editoriais
• A melhoria da distribuição e divulgação de notícias
• O desenvolvimento e o envolvimento das audiências
• O desenvolvimento ou manutenção de ferramentas técnicas aplicáveis aos tópicos acima
• Formação sobre os temas acima referidos, aconselhamento jurídico e eventos setoriais

Para além dos regimes de financiamento, podem ser propostas atividades de acompanhamento do fundo (por exemplo, desenvolvimento de normas deontológicas e de governação, preparação orçamental, desenvolvimento de critérios e indicadores que definam o seu apoio, repositórios de conhecimentos, aconselhamento jurídico ou formação).

Impacto esperado

• Maior inovação e criatividade em modelos de negócio, processos de produção jornalística e processos de distribuição;
• Maior interesse pelo jornalismo, entre vários grupos sociais, grupos linguísticos e faixas etárias;
• Maior viabilidade dos conteúdos jornalísticos produzidos profissionalmente;

Específico para o Tópico 1. “Parcerias de Jornalismo – Colaborações”:

• Aumento da colaboração mediática;
• Redes sectoriais para o intercâmbio de boas práticas entre profissionais dos media de notícias;
• Centros de conhecimento para subsectores em torno de formatos técnicos (imprensa escrita/online, rádio/podcasts, TV, etc.) e/ou géneros jornalísticos (jornalismo de dados, tópicos gerais, jornalismo especializado, etc.);
• Aquisição e melhoria de competências profissionais por jornalistas, bem como dos profissionais de negócios dos media.

Específico para o Tópico 2. “Parcerias de Jornalismo – Pluralismo”:

• Maior resiliência, pluralismo e independência editorial dos sectores dos media a nível europeu, tal como dos meios de comunicação locais, regionais e comunitários, dos meios de investigação ou dos meios de comunicação especializados em temas de interesse público;
• Maior resiliência das organizações ativas nos setores dos meios de comunicação social e proteção do panorama dos meios de comunicação social;
• Melhoria da captação de novas tecnologias em todos os sectores dos media dado que o quanto que isso contribui para o pluralismo dos media e uma paisagem mediática diversificada;
• Fomentar repositórios de conhecimento sobre sectores dos media que fornecem notícias de interesse público (por exemplo, através da deteção de zonas/areas com baixa oferta de conteúdos de elevada qualidade e/ou em que o pluralismo dos meios de comunicação social é limitado).